Em dezembro de 1999, o Jornal norte-americano The New York Times fez uma parceria com o Museu Americano de História Natural visando construir uma cápsula do tempo. A idéia era reunir diversos objetos que representassem o mundo contemporâneo e lacrá-los por mil anos. Assim, no ano 3000 D.C. as futuras gerações poderiam conhecer um pouco dos costumes de seus ancestrais.
Para projetar a cápsula, o New York Times promoveu um concurso internacional. O vencedor foi o renomado arquiteto e engenheiro espanhol Santiago Calatrava.
Foi decidido então que os objetos seriam recolhidos em cinco países. Foram indicados Brasil, França, India e Zimbabwe, além dos Estados Unidos. Desta forma, os representantes do projeto percorreriam esses locais para pesquisar e definir quais seriam os itens que simbolizariam o cotidiano do fim do século XX. No caso do Brasil, Curitiba foi a cidade escolhida.
Durante os diversos percursos que realizou em nossa capital, o jornalista Simon Romeroutilizou o taxi do motorista Clóvis Gonçalves, fanático torcedor do Atlético. Ambos conversavam quando o visitante resolveu perguntar ao taxista o que ele colocaria em uma cápsula que só seria aberta após mil anos. Ao final do trajeto estava feita a escolha: Uma camisa do Clube Atlético Paranaense.
Além do manto rubro-negro, outros objetos como um celular, Bíblias, amostras de cabelo, o discurso de Martin Luther King, fotografias, um maço de cigarros e um frasco de penicilina foram colocados na cápsula.
Curiosamente, a cápsula foi lacrada no dia 26 de março de 2000, mesma data em que comemora-se a fundação do Atlético.
Desde então a famosa cápsula integra definitivamente o museu norte-americano.
Em alusão ao fato, a diretoria rubro-negra criou à época a campanha publicitária "Atlético 3000 - Paixão Eterna", a qual consolidou ainda mais a marca do rubro-negro no mercado futebolístico.
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